sexta-feira, 10 de abril de 2009

O Desafio

Já há muito tempo que ando a pensar fazer um apanhado de todos os meus quadros, junta-los a todos como se fosse um livro, que me fosse possível recordar os momentos que pus na tela o que me ia na alma, e que de uma forma simples descrevessem todo o percurso que passei ao longo anos.O meu Marco sugeriu-me criar um blogue, assim os meus quadros estariam a salvo de todos os acidentes e azares que por vezes acontecem aos livros e albuns. "Na internet estão a salvo" diz ele! Aceitei o desafio e aqui neste espaço vou tentar criar um cantinho que me permita guardar os meus quadros, as minhas alegrias e mágoas.Peço desculpa pela qualidade das imagens, devido ou ao flash ou aos anos que algumas telas já tem. Algumas das fotos foram obtidas por coleccionadores ou por amigos.Por todo o meu percurso já criei 214 telas, e enquanto pestanejar vou continuar. É a minha fonte de vida. Espero que os visitantes deste meu espaço, consigam de alguma forma levar consigo uma inspiração positiva porque a arte é uma cura fantástica para o tédio! Desenhar ou pintar é a forma primitiva de escrever.

3 comentários:

  1. À Nina
    Antes - agora - depois, sempre o "Vulto" da arte e o que a rodeia!!
    Um mundo / Nina surgiram!!
    As mutações inversas e diversas.
    Cada ser, esta, a Nina, com um ideal a concretizar.
    Um oculto íman atrai os contrários vividos e mistificados.
    A necessária objectividade e subjectividade são feitas com esquemas de organização.
    O presenciado existente ou oculto é transporto do real para o irreal personalizado, esquecido e retraído.
    Do acto ao pensamento ou do pensamento ao acto?
    Surgiu no auge da essência de uma tomada de consciência, não contrária, ao referido.
    A sua evasão sentimental é restringida no campo social, mas manifesta-se na arte como cume de um "iceberg profundo", imerso, dando asas ao privado interiorizado.
    A complexidade de reflexão nasce de uma necessidade de compreensão do desconhecido alheado ao modo deste último.
    Esta manifesta-se em toda uma obra pretendida mas irrealizável/realizável.
    A Nina, como criadora de tais obras, manifesta-se nas suas vivências gerando um universo próprio, esse relacionamento é criado e explorado com fidelidade.
    No seu trabalho a Nina exprime e significa-se, mas não representa.
    A entrega é absoluta.
    Da monitora e admiradora do seu trabalho.

    Prof. Gracieta Ferreira

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  2. A arte existe em todos nós. Sob as mais variadas formas.
    Não é costume dizer-se que "...viver é uma arte"?
    No caso de Nina, não foi preciso aprender regras, frequentar escolas, adquirir técnicas, ler compêndios sobre estilos e História da Arte.
    É uma autodidacta.
    Sente e vive através daquilo que pinta. A pintura foi um acto de vontade.
    As formas abstractas, reflectem as mais variadas vivências, em que as cores quentes assumem estados de espíritos, e a necessidade inequívoca de comunicar, leva-a a transpor para a tela a sua sensibilidade, o seu conhecimento do Mundo, destas ilhas, deste mar onde nasceu e também as experiências do seu quotodiano.
    A mensagem está aqui para quem quiser (souber) ver.

    Dra. Olga Bettencourt

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  3. A ser correcto, não possuír formação em arte, é de veras impressionante. O meus sinceros parabéns.

    E já agora, diga lá à Drª Olga que aqui não é necessário nomes com prefixos.

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